14 de julho de 2025
28 de outubro de 2019
Cogitando trabalhar com desenvolvimento de softwares? Sem dúvidas estamos falando de uma área com incontestável potencial de mercado e que permite ao profissional construir uma carreira promissora, receber ótima remuneração e dispor da alta demanda por desenvolvedores ao redor do mundo — ou seja, há muitas oportunidades no exterior.
No entanto, como em todo o tipo de carreira, o estudante convive com várias dúvidas acerca do desenvolvimento de softwares, como, por exemplo:
Se essas são algumas das suas dúvidas, recomendamos que confira este nosso miniguia, no qual elencaremos 8 perguntas e respostas sobre a área de desenvolvimento de software que serão determinantes para a sua decisão. Vamos a elas?
Você é um fã de tecnologia, certo? As últimas gerações (X, Y e millenials) cresceram estritamente próximas de videogames e computadores, detalhe que instiga a curiosidade em saber como foram criados os sistemas que estão habituados a utilizar, desde um navegador de Internet a um complexo RPG online.
Como cidadão desse universo tecnológico, aprender a desenvolver programas de softwares pode proporcionar uma carreira alinhada ao seu estilo de vida — muitos dos programadores são absolutamente apaixonados pelos códigos. Levando pelo lado profissional, a carreira de desenvolvedor é rica em oportunidades, contanto que o profissional seja qualificado.
Evidentemente, o desenvolvimento de softwares é uma ciência exata, a qual requer habilidades de raciocínio lógico apuradas. Quem se dá bem com a matemática tende a compreender com mais facilidade a programação, porém a facilidade com os números não é uma regra para se tornar programador.
Se você não é fã da área de exatas, mas gosta da ideia de aprender a programar e exercer a profissão, é fundamental que adquira flexibilidade e para lidar com disciplinas que o tirarão da zona de conforto. Dependendo do ponto de vista, é uma oportunidade e tanto para alocar a sua inteligência em outras áreas, tornando-se um profissional completo.
Você se lembra do que falamos sobre as gerações que cresceram íntimas com a tecnologia? Pois então, um reflexo dessa relação entre humanos e máquinas refletiu na sociedade como ela é: pessoas conectadas a todo o momento. Se há 15 anos a demanda por software se limitava a empresas e uma porção de usuários de computadores domésticos, hoje ela engloba a mais de quatro bilhões de seres humanos.
Portanto, da mesma maneira que a agricultura é fundamental para fornecer os alimentos a bilhões de pessoas, o desenvolvimento de softwares é essencial para que as suas necessidades tecnológicas sejam supridas. Em outras palavras, sempre haverá espaço no mercado para um bom desenvolvedor.
Por via de regras, não. Aprender inglês significa desenvolver uma habilidade essencial para muitas funções, mas, no desenvolvimento de softwares, o mínimo que um profissional formado deve dominar é o chamado “inglês técnico”, visto que as ferramentas e linguagens de programação são padronizadas no idioma.
Contudo, o seu nível de fluência deve correr de encontro com os seus objetivos profissionais. O inglês (bem como outros idiomas) é um diferencial e tanto para ocupar cargos importantes numa empresa. Além disso, se a sua ambição é trabalhar em outros países, o domínio da língua inglesa é imprescindível.
O perfil do estagiário de desenvolvimento de softwares não é diferente em relação à maioria das áreas. As empresas procuram por pessoas jovens capazes de aplicar seus conhecimentos em um ambiente de trabalho, às vezes, sem remuneração. Entretanto, a quantidade de pessoas que preenchem os requisitos mínimos é muito grande.
Logo, a dificuldade para se conseguir uma vaga de estagiário depende muito da demanda em sua região — há cidades consideradas polos tecnológicos e, portanto, oferecem mais oportunidades —, das habilidades que você tem e, principalmente, da força de vontade. Em suma, quanto mais qualificado, mais fácil é conseguir um estágio.
Conforme já adiantamos nos primeiros tópicos, a grade curricular do curso de Análise e Desenvolvimento de Sistemas engloba disciplinas da área de exatas, como Cálculo, Estatística, e Lógica de Programação. A multidisciplinaridade, no entanto, não se limita a tais fundamentos.
O aluno pode se deparar com matérias ligadas a mercado, como Empreendedorismo e Economia, Gestão e Recursos Humanos, além, é claro, de disciplinas específicas, como: Programação Orientada a Objetos, Linguagens de Programação, Banco de Dados, Administração de Redes de Computadores etc.
Entrar para o curso de graduação sem ter estudado absolutamente nada da área é, por vezes, um risco para o desempenho acadêmico devido ao ritmo corrido da faculdade, que acaba tornando curto o prazo para aprender fundamentos antes nunca estudados.
Sendo assim, a recomendação é que você estude um pouco as matérias da grade curricular para estar sempre um passo à frente dos conteúdos trabalhados em sala de aula. Não é uma regra, porém isso ajudará a absorver o conhecimento com mais facilidade.
Você chegou a este artigo porque quer ficar seguro de que está fazendo a escolha certa para o seu futuro, não é mesmo? Considerando esse fato, o nosso primeiro conselho é: experimente estudar algumas disciplinas comuns do curso de graduação, como Raciocínio Lógico e Linguagem de Programação.
Há uma grande diversidade de linguagens por aí, sendo que o nível de dificuldade varia de uma para outra. Portanto, ao estudar pela Internet (o YouTube é uma fonte rica para isso), escolha uma linguagem descomplicada, como Python ou, até mesmo, HTML, CSS e JavaScript (usadas para desenvolver sites).
Caso já tenha alguma intimidade com desenvolvimento de softwares e esteja certo da escolha, comece pela escolha de uma faculdade qualificada para se aprofundar nos estudos e se tornar um profissional preparado para preencher os requisitos do mercado de trabalho.