15 de outubro de 2021

A importância da educação financeira para estudantes


Chegar à universidade é um objetivo comum entre os brasileiros. Além do sonho de se formar, o mercado de trabalho tem contratado cada vez mais apenas pessoas com ensino superior. Segundo pesquisa do IDados, com base na Pnad Contínua do IBGE, o único emprego em crescimento no Brasil requer, pelo menos, uma graduação. O número de funcionários, pelo menos cursando o superior, já ultrapassou o nível pré-crise, com alta de 660 mil trabalhadores, totalizando mais de 2 milhões.

De acordo com o Censo da Educação Superior 2019 existem no país 2.608 faculdades, sendo 2.306 particulares e 302 públicas. Do total de matrículas, 76% estão na rede privada. Ou seja, a chance do estudante brasileiro pagar por seus estudos é muito grande. Por isso, além de pesquisar sobre o curso desejado, também é fundamental priorizar o gerenciamento adequado das finanças desde cedo.

O gerente de controladoria do Pravaler, Felipe Chanes, traz dicas de como fazer isso de um jeito descomplicado. Veja:

Planeje as finanças:

O primeiro passo a ser dado é planejar como utilizar o dinheiro. Dessa forma, cuide da situação atual e vislumbre os investimentos futuros. Procure fixar um limite de gastos mensais e compre conscientemente, de acordo com suas possibilidades. “Se você toma consciência de onde quer chegar, fica mais fácil e motivador fazer escolhas de economia, como controlar o cartão de crédito, ou diminuir o uso de aplicativos de mobilidade, refeições, etc”, explica Chanes.

Tenha comprometimento:

É necessário ter sempre em mente o seu orçamento e até onde pode ir, levando em conta o compromisso de atingir suas metas. “A vida de um aluno traz despesas como livros, cópias de documentos, transporte, etc. No dia a dia, podem ser subestimados e as pessoas acabam direcionando os recursos para outros fins, muitas vezes não essenciais”, comenta.

Avalie todas as possibilidades:

Caso aconteça algo como desemprego ou redução da renda, você pode se adaptar a uma nova realidade ou até mesmo complementar com atividades extras. Aulas particulares e trabalhos temporários estão entre os exemplos.

Use o tempo a seu favor:

Com boa organização, é possível ter uma reserva financeira para assegurar o período dos estudos. Se programe para reservar uma quantia todo mês, dedicada a gastos acadêmicos. “Quanto mais tempo você tiver para economizar, menos precisará separar por mês. Existem diversas soluções disponíveis para ajudar nesse desafio. Com o tempo, os resultados surgirão, fazendo a diferença no cotidiano e podendo até contribuir para um aumento no seu rendimento como resultado de uma nova formação”, finaliza Felipe.

Outras importâncias da educação financeira

Em um momento de crise, agravada na pandemia, quando milhares de pessoas perderam emprego, renda, tiveram salários reduzidos, aumento nos preços de alimentos, transporte e moradia, o impacto desses fatores na saúde mental pode ser muito alto. Preocupações com o dinheiro para a alimentação do dia seguinte e pagamento das contas no fim do mês geram muito estresse e ansiedade.

Consequentemente, a preocupação com as dívidas pode afetar o desempenho profissional dos colaboradores e afetar nos resultados finais das empresas. De acordo com levantamento da Leve, cerca de 55% dos trabalhadores gastam toda a remuneração mensal ou mais. Além disso, 25% não podem pagar as dívidas.

Como você pôde ver, a educação financeira é fundamental desde a juventude. Com ela, as pessoas se planejam, garantem a oportunidade de se formar, ter um emprego, e saber cuidar dos seus rendimentos. Por isso, procure se atualizar sobre o assunto, esse aprendizado pode te render frutos.

Fonte: Nube

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