15 de setembro de 2025
5 de março de 2021
Desenvolver tanto competências técnicas como comportamentais serão essenciais para o mercado de trabalho no futuro. Isso é decorrente da pandemia, a qual evidenciou os atrasos e a necessidade da aceleração digital do país em todas as esferas da sociedade, incluindo a educação e o mercado de trabalho.
De acordo com o levantamento “Profissional do Futuro 2021”, realizado pela CI&T, aspectos como inteligência emocional, capacidade analítica e criatividade serão cada vez mais valorizados pelo mundo corporativo. Para 44,2% dos entrevistados, flexibilidade cognitiva para entender o contexto e buscar outra forma para resolver um problema será uma habilidade necessária para o profissional no futuro.
A pesquisa também quis saber com qual modelo mental os participantes se identificavam em relação às ocupações. Assim, 19% afirmaram ser guiados pelo mindset fixo e 81% disseram ter o mindset de crescimento. “Podemos identificar a abertura ao novo como a aptidão mais esperada das pessoas. Ou seja, é ter criatividade e flexibilidade de se adaptar a cenários de grandes mudanças”, afirma a head of people da CI&T, Carla Borges, de Campinas (SP).
No ano passado, muitas organizações tiveram de readequar suas rotinas para atuar em um modelo remoto, condição imposta pelo caos de saúde. Assim, para 82% dos indivíduos, o desempenho das equipes, dada às mudanças impostas no ambiente laboral, foi positivo.
Com o distanciamento, os colaboradores tiveram de ajustar, sobretudo, as capacidades comportamentais, conhecidas como soft skills. Nesse sentido, ainda de acordo com a sondagem, as maestrias mais importantes identificadas são: respeito (35,9%), proatividade (34,8%), comunicação (31,7%) e resiliência/capacidade de adaptação (28,5%).
Ou seja, o mercado de trabalho do amanhã será um cenário de mudanças rápidas, incertezas e necessidade de aceleração digital. “Observamos uma maior valorização dos saberes exclusivos do humano, os quais não podem ser substituídos por máquinas”, ressalta Carla.
Nesse sentido, “praticamente tudo à nossa volta está sofrendo impactos dessa transformação e o Covid-19, a um custo muito alto, está sendo um catalisador desse processo”, expõe o CEO da Indústria Fox, Marcelo Souza. Por isso, é preciso olhar as skills com atenção e se adaptar a elas.
Além disso, segundo a pesquisa global Capgemini Digital Transformations Institute, solicitada pelo LinkedIn, 60% das organizações têm dificuldades em encontrar candidatos com essas características. Dessa forma, a busca por indivíduos com foco no cliente (65%), colaboração (64%), paixão por aprender (64%), e habilidade organizacional (61%), aumentou consideravelmente.
O mundo exige pessoas competentes, capazes de lidar de forma madura com as críticas, com o próximo e com a companhia como um todo. Hoje, muitos são demitidos por não terem a inteligência emocional, por exemplo, pois ela é primordial para o bom funcionamento da corporação. Afinal, colaboradores felizes, geram ambientes agradáveis e resultados melhores.
Por fim, essas são aptidões intrínsecas à liberdade de realizar, se expressar, questionar e buscar novas possibilidades continuamente. Também, é importante perder o medo de errar e arriscar na experimentação e espontaneidade.
Portanto, desenvolva seu potencial.
Como você tem se atualizado para o mercado laboral?
