10 de fevereiro de 2021

Mudanças positivas durante a pandemia


A pandemia de Covid-19 vem provocando mudanças decisivas no mercado de trabalho e está levando muitas companhias a realizarem, em poucas semanas, transformações as quais antes levariam anos para serem concluídas. Muitas das ações são reflexos de uma renovação de visão, responsável por ajudar a segurar e até a fortalecer os negócios, mesmo em tempos difíceis.

Estudos comprovam ganhos com a crise

Um recente estudo com líderes de organizações com mil empregados ou mais, feito pelo Institute for Corporate Productivity (i4cp), perguntou se a cultura das companhias foi afetada pela pandemia e os resultados surpreendem. 75% viram mudanças positivas, enquanto 18% perceberam impactos negativos e 7% permaneceram com a operação inalterada.

Renovação de valores

Existe ainda uma perspectiva de renovação de valores e propósitos mais forte pós-pandemia: 51,5% vislumbram atualizações na cultura no futuro. De acordo com Daiane Andognini, CEO da Hug, as renovações culturais costumam ser pautadas em um diagnóstico organizacional e atividades de interação com as equipes para ressignificar quais são os ideais da contratante para esse novo ciclo e como colocá-los em prática.

Estratégias são fundamentais nesse contexto

É preciso ainda estabelecer uma estratégia para medir os impactos desse novo posicionamento e torná-lo permanente em ações para não se perder força com o tempo.“A cultura precisa estar na agenda do CEO para se tornar relevante nas discussões do negócio, porque, sem a participação dele, o trabalho perde sentido”, aponta.

Toda formação ou atualização de novos direcionamentos tem impacto significativo já em seu início, segundo a especialista. “Mesmo em cenários adversos, porque são as pessoas as responsáveis por criar e manter viva a missão da empresa. Se a gente está estimulando os grupos a pensarem de uma maneira próspera em relação ao negócio e suas necessidades, é provável ver esses comportamentos replicados no dia a dia e com resultados positivos como um todo”, expõe.

Quem viu isso na prática

Essa visão é compartilhada por Sidnei Bunde, CEO da Supero Tecnologia. Com 17 anos de experiência de mercado, ele destaca como as práticas de gestão com o uso de metodologias ágeis e lean thinking iniciadas em 2019 trouxeram vantagens para a corporação diante da nova realidade. “Como já estávamos promovendo transformações, fomos capazes de nos adaptarmos muito rápido. Quando é estabelecido um vínculo com cada um dos profissionais, o propósito da instituição é claro e vivenciado na prática, os talentos se sentem empoderados e têm clareza do seu papel naquela organização”, diz..

Nesse contexto, são vários os exemplos de quem conseguiu se sair bem na crise apostando em uma transformação cultural em 2020.

Cultura e inovação que geram resultados

A Diálogo Logística coloca em prática, desde março, seu novo “manifesto de cultura”, guia de valores e práticas responsável por possibilitar o engajamento do time e ajudou a logtech a dobrar o volume de entregas na pandemia, passando de 300 mil para cerca de 700 mil volumes transportados por mês.

Apostando em alguns pilares essenciais, como planejamento e organização, a instituição aponta a mudança como crucial para adaptar-se ao “novo normal”, ampliando performance e produtividade. “Vejo o quanto crescemos nos últimos meses e o quanto a gestão de pessoas é fundamental para a empresa alcançar seus objetivos. Com nossos valores claros, a tomada de decisão ficou mais assertiva, além de ajudar a manter toda a equipe unida e motivada”, diz Camila Lemos, head de pessoas da Diálogo.

Adaptação nas contratações e integração

A atenção a esse tópico também ajudou o Asaas, fintech de Joinville (SC), a manter processos seletivos, contratações e onboarding durante a quarentena. Porém, em home office desde 18 de março, a entidade enfrentou desafios para o relacionamento com os 126 colaboradores.

De acordo com Pâmela Lisboa, head de pessoas e cultura, o primeiro obstáculo foi integrar ao time os recém-contratados logo no início do isolamento social. “Muitos não tinham webcam e tivemos de pensar em formas não só de fazer a recepção a distância, mas em ajudá-los a aprender a parte técnica das funções de forma não presencial”, explica.

Pessoas em primeiro lugar

Fonte: Nube

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