26 de julho de 2017

Não minta em seu currículo, os recrutadores conseguem perceber


Quando falamos em currículo, a principal dúvida que ronda os profissionais é como criar um currículo efetivo, que seja destaque entre os dos demais candidatos.

Algumas dicas são essenciais, como não esquecer os dados pessoais; inserir sua formação acadêmica e cursos complementares; e saber descrever suas experiências profissionais e competências técnicas. Mas, a principal delas é: não minta – em hipótese alguma.

Mentiras em currículos são mais comuns do que imaginamos. Às vezes, não significam que o candidato tenha má índole, mas sim que não vê problema em exagerar nas descrições: acham que só assim conseguirão ser notados por recrutadores.

Certamente esses candidatos não compreendem a importância do documento. O processo seletivo começa para um profissional assim que recebemos seu currículo. Ou seja, a análise de currículo já é etapa eliminatória na seleção de uma vaga.

Fato é que recrutadores conseguem saber quando um candidato está mentindo em seu currículo e exagerar nas descrições definitivamente não é uma boa ideia para o profissional que quer continuar concorrendo à vaga.
Mentira é o principal fator eliminatório de um processo seletivo. Por isso, recrutadores já sabem como identificar qual o candidato colocou um dado que não condiz com sua realidade profissional. Durante a entrevista conseguimos captar se as informações divulgadas no currículo realmente são verdadeiras.

A a análise começa a partir da formação. Formação acadêmica é raro mentirem, até porque sabem que conseguimos verificar com a universidade. Mas, colocar cursos extracurriculares que não participou é muito mais comum. No decorrer do processo admissional, TODA informação é confirmada. Caso algum dado seja falso, o candidato é automaticamente eliminado do processo. Isso também prejudica sua imagem no mercado.

Outro campo no qual são encontradas mentiras é o de qualificações e habilidades. Em idiomas e competências técnicas, é comum colocarem avançado, quando, na verdade, são nível básico. Mas esse é o principal erro de um candidato: as informações serão discutidas em entrevistas e, eventualmente, avaliadas ao longo do processo.
Nesse caso, indicamos que o candidato seja realista e, ainda, coloque a instituição de ensino em que aprendeu a técnica e o tempo de duração do curso. Caso a pessoa tenha aprendido alguma habilidade em sua experiência profissional anterior, e não em um curso, também é importante citar.

Muitos recrutadores são críticos na hora de avaliar currículos, pois, caso seja o gestor que perceba a mentira, o candidato ficará queimado para sempre na empresa. Há casos em que foi perguntado se o profissional estava apto para fazer uma entrevista em inglês, ele disse que sim e, quando se encontrou com o gestor, não conseguiu responder nenhuma questão. Ou seja, nunca mais pode participar de nenhum processo para aquela área.

Para as pessoas que estão construindo seu currículo agora, em nenhuma hipótese, coloquem algo que não sabem ou que não poderão responder em uma entrevista. Caso a vaga peça inglês avançado e o profissional não possui, pedimos para que invista nessa formação, para, então, tentar uma nova oportunidade. Não queiram passar pela experiência de ser eliminado de um processo seletivo porque mentiram. Isso pode interferir negativamente no desenvolvimento da carreira por tempo indeterminado.


Fonte: Universia Brasil

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