20 de julho de 2020
Novo mercado de trabalho no pós-crise
Novos tempos, novas exigências
Nesse sentido, com economia de custos e funcionários com performance acima da média, muitas organizações avaliam adotar definitivamente a modalidade. Logo, da mesma forma como o início da pandemia nos empurrou para transformações bruscas, o final dela igualmente exigirá novas atitudes para manter os mesmos resultados.
Para isso, o primeiro passo é ter a consciência do tão aguardado fim do isolamento social e se preparar para ele. Assim, segundo o palestrante, professor e founder da Bcast Consultoria, Bruno Grillo Castello, existem três principais pontos de atenção já evidenciados durante a pandemia para evitar ao máximo o atrito nos processos de trabalho. No entanto, no futuro, deverão entrar no debate para a adequação ao novo ambiente corporativo construído, de acordo com as novas exigências. Confira:
Horário do expediente – antes de mais nada, é preciso ter modelos de controle de tarefas e entregas. “Pode-se adaptar o modelo Scrum, uma metodologia ágil muito utilizada em gestão e planejamento de projetos de software. Dividir as demandas em Sprints, programando as entregas semanais ou mensais para cada um da equipe. Dessa forma, trabalham na medida do possível, em seus melhores e mais produtivos horários. Esse método ainda estabelece uma reunião diária, de no máximo 15 minutos, para alinhamento do andamento das atividades de cada integrante do projeto. Com isso, garante-se a troca entre os times e, de quebra, o comprometimento dos participantes” explica Castello.
Estrutura de trabalho – diante das circunstâncias, muitas empresas acabaram aprendendo repentinamente sobre as demandas ao fazer o home based, como acesso à Internet, telefone, computador, mobiliário ergonômico, etc. Logo, é preciso pensar nesses investimentos.
De acordo com a medida provisória 927/2020, em decorrência da quarentena, o home office transitório é permitido até dia 31 de dezembro de 2020. Então, como uma medida paliativa, segue as mesmas normas da CLT em termos de carga horária. Entretanto, ainda não existe uma regra clara quanto à responsabilidade dos custos assumidos pelos colaboradores em casa, como banda larga, energia e afins. Estima-se, da mesma maneira como a entidade economiza com despesas fixas e o vale transporte com a operação remota, estude reembolsar os contratados nos custos assumidos por ele.
Reuniões virtuais – as conferências a distância, utilizando programas avançados de telecomunicações, exigem novos códigos de comportamento para ganharem eficiência. Isso é, uma nova cultura corporativa está sendo construída e aprendida.
Assim, as reuniões devem ser mais rápidas e objetivas, principalmente virtualmente. Com pautas bem elaboradas e discussões relevantes, o engajamento da equipe melhora durante esse processo. Outra questão importante são os horários: as pessoas estão em casa, mas não 100% disponíveis. Logo, faça os encontros em horários comerciais e tente não avançar para fora do expediente.
Por isso, “esse é um momento de reflexão, as transformações trazidas com a pandemia estão modificando de forma mais rápidas conceitos e tendências os quais ainda estavam em curso. Contudo, conseguir identificar oportunidades e entender as novas necessidades e perfil do público interno será essencial para o desenvolvimento das companhias e dos seus funcionários quando a crise passar”, analisa o coordenador e supervisor acadêmico da HSM University, Paulo Lira.
Portanto, estejamos atentos às transições para nos alinharmos ao “novo normal”. Acompanhe nosso blog e as redes sociais, pois publicamos conteúdos diários com a participação de diversos especialistas. Vamos juntos nos adaptar a essa nova fase, venha para o EAD da Cruzeiro do Sul Virtual.