2 de março de 2018

O controle do estresse no trabalho


O estresse é um mecanismo físico arcaico e serve para reagirmos a situações de perigo e pressão. De acordo com o Instituto de Psicologia e Controle do Stress no Rio de Janeiro, é algo sentido, no corpo e na mente, ao nos deparamos com demandas de uma determinada situação, cujo contexto ultrapassa a nossa capacidade de adaptação. Assim, liberamos dois hormônios, chamados adrenalina e cortisol. A primeira é responsável por nos dar força e energia para lutarmos ou fugirmos de uma situação de risco. Já a segunda, causa um envenenamento esteroide, suprimindo o sistema imunológico e destruindo as células cerebrais responsáveis pela memória e, consequentemente, afetando os processos de aprendizagem.

Os sintomas mais comuns são: distúrbios do sono; irritação excessiva; angústia; fadiga durante o dia; vontade de sumir; medo; falta de ar e depressão. Adriana Vicco, psicóloga e coach de carreira olha para o cenário atual com certa atenção “Encontramos muitas pessoas até deprimidas por causa do trabalho e as quais projetam a tristeza por toda parte no corpo. A produção de neurotransmissores por parte do cérebro reduz, o ciclo de sono é alterado e prejudica a imunidade”, avalia.

Ana Clara Eunice é consultora de oportunidades do Nube e conta já ter se prejudicado por conta da emoção. “aos poucos o meu rendimento foi caindo, devido as atividades exaustivas. Também alterou minha produtividade acadêmica e a vontade em faltar era maior se comparada a de estudar”, comenta. De início, ela precisou tomar alguns calmantes para auxiliar no sono e, aos poucos, foi entendendo as razões para o desequilíbrio.

Para quem passa por essa realidade, socar a almofada, falar exaustivamente do motivador do estresse, entre outros sistemas, não são as melhores soluções para lidar com o mal. Como agir, então, de forma diferente? Adriana elenca algumas dicas:

– Conhecer as circunstâncias: quando sentir a adrenalina no sistema, vale anotar em algum lugar. Isso gerará um aumento do autoconhecimento;
– Respiração: procure um local calmo, para, sentado de costas eretas, respirar inflando a área abdominal com uma contagem básica. Quatro segundos para inspirar, quatro segundos retendo o ar e o mesmo período de tempo soltando-o;
– Delegar quando possível: é uma forma de eliminar parte da carga;
– Treinar uma equipe para depender o mínimo de você;
– Criar ocasiões para recarregar a bateria longe do mundo corporativo. Sejam momentos com familiares, amigos ou mesmo sozinho;
– Após cada episódio de estresse, vale visualizar quais pontos foram aprendidos e a forma de agir diferente.

Viu só! Siga essas dicas e fuja do estresse.


Fonte: Nube

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