12 de maio de 2021

O futuro já começou: seja o profissional esperado, agora!


Segundo o relatório anual do Fórum Econômico Mundial (WEF), The Future of Jobs, responsável por mapear empregos e habilidades do futuro, até 2025 a automação substituirá 85 milhões de empregos no mundo. Dessa forma, surgirá um novo direcional de trabalho no qual a convivência entre máquinas, algoritmos e humanos criará 97 milhões de postos.

Por onde começar?

Nesse contexto, há uma série de habilidades demandadas para o profissional do futuro. “Estamos tratando de um colaborador do amanhã, pois as solicitações já se configuram e trazem necessidades endereçadas ao novo momento. Isso, ainda, em um curto espaço de tempo”, afirma a especialista de educação, Ana Kuller.

Skills dos campos de pensamentos crítico e analítico, resolução de problemas, autogestão, auto regulação em termos de aprendizagem e inteligência emocional foram apontadas pelo Fórum Econômico Mundial. Já em relação às competências em maior crescimento de demanda foram destacadas pelo report:

  • Desenvolvimento ativo e estratégia de conhecimento;
  • Criatividade, originalidade e iniciativa;
  • Design e programação de tecnologia;
  • Inteligência emocional (IE);
  • Liderança e influência social;
  • Solução de problemas complexos e de UX (experiência do usuário);
  • Pensamento crítico e análise.

Em especial, diante da evolução tecnológica exponencial, os profissionais precisarão estar aptos a continuar sempre se instruindo e adaptando suas aptidões às novas configurações. Inclusive, para a especialista, os indivíduos devem desenvolver conhecimentos em uma gama ampla de assuntos, de modo a convocarem esses saberes ao executar propostas e projetos.

Além disso, o aperfeiçoamento de maestrías relacionais torna-se essencial. “Então, flexibilidade e adaptabilidade são essenciais para conseguir moldar o seu comportamento e lidar com situações adversas, tais como as vividas atualmente. Bem como o comprometimento e trabalho sob pressão, levando em consideração as inconstâncias do mercado, o colaborador precisa lidar com cobranças de produtividade”, analisa a coordenadora de seleção do Nube, Helenice Resende.

É preciso inovar

Nesse sentido, o conceito de carreira está sofrendo profundas transformações. De acordo com Ana, a lógica de acúmulo e sequenciamento linear de cargos em hierarquias cada vez mais elevadas já vem sendo posta em xeque há algum tempo. “Em um mundo não linear, conectado, multidisciplinar, exponencial e não previsível, percursos profissionais tradicionais passam a ser ainda mais raros. Então, verificamos um trajeto no qual a experiência anterior funciona de base para a etapa seguinte”, afirma.

Dessa forma, esse processo deixa de ser uma jornada rígida e com começo e fim pré-definido. “A ‘carreira’ não existe a priori, mas vai sendo construída a partir das escolhas e vivências em função das oportunidades identificadas e desenvolvidas”, complementa a especialista.

Este é um momento de crise com prazo de validade. Ou seja, apesar de não sabermos exatamente quando, tudo isso vai passar. “O importante é aprender a lidar com as emoções e evitar exigir muito de si mesmo agora. É hora de buscar apoio entre amigos, familiares e não desistir. Para manter o foco, é essencial traçar objetivos a curto e longo período, sempre pensando nas possíveis adaptações e flexibilizações impostas pela situação atual. Enfim, continuar em frente, não deixar de correr atrás, mas conhecer os seus limites e, se necessário, dar alguns passos para trás para conservar a saúde mental. Afinal, sem ela nada é possível”, finaliza Helenice.

Você já é um profissional do futuro?

Fonte: Nube

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