9 de junho de 2021

O que fazer quando ainda não se tem um emprego?


O Brasil vive uma estatística de desemprego alarmante, em especial, para a juventude. Essa situação é muito estressante, principalmente porque esses estudantes, várias vezes precisam cumprir diversos requisitos para conseguirem emprego. Por conta disso, o estágio é um aliado!

Mantenha-se estudando

Primeiro, existe a questão da qualificação. Sem estudo formal, as chances de conseguir uma vaga são baixas. Então, abandonar o estudo é uma das piores ideias, em qualquer idade, mas na adolescência, isso significa um enorme empecilho. “Frequentar o ensino médio, por exemplo, conclui essa primeira etapa para as portas do mercado de trabalho começarem a se abrir. Depois, quem faz cursos profissionalizantes tem mais chances de empregar-se com mais rapidez”, analisa o CEO da MicroPro desenvolvimento profissional e comportamental, Fábio Affonso, de Campinas (SP).

De acordo com pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mais de 90% das pessoas formadas em especializações julgaram-o útil para a vida profissional ou pessoal. Então, optar por uma qualificação pode ser o diferencial.

Drible a experiência

O segundo ponto é relacionado à experiência. Os inciantes, obviamente, precisam da primeira oportunidade para adquirirem know-how. Aqui, então, vale recorrer a um estágio para conseguir a vivência necessária e, ainda, colocar os conhecimentos da sala de aula em prática.

Assim, para a coordenadora de recrutamento do Nube, Jéssica Quione, ao montar seu currículo (CV), quem não tem essa prática deve destacar outras informações relevantes de sua trajetória acadêmica, como formações, habilidades e experiências extracurriculares. “Além disso, é importante conter dados sobre escolaridade, atividades realizadas na instituição de ensino – grêmios estudantis, projetos de pesquisas, feiras culturais, entre outros – bem como o domínio em ferramentas e idiomas, destacando os cursos de aperfeiçoamento”, explica.

A colaboração em trabalhos voluntários ou intercâmbios também vale. “Nesse caso, vale destacar as competências adquiridas ao longo dessas vivências, ressaltando características positivas aprendidas após a realização delas”, complementa a selecionadora.

Se conheça e desenvolva skills

O terceiro tópico, não menos importante, é o comportamental. Para conquistar uma vaga é necessário ter disciplina. “Logo, pesquisar postos, manter o CV atualizado e bem feito, iniciar uma rede de contatos (o famoso networking) e aprender a ter responsabilidade com compromissos e horário é fundamental para ser indicado para oportunidades e ser chamado para entrevistas”, ressalta o CEO.

A principal dica para ter destaque em um processo seletivo é estar preparado e familiarizado com todas as informações do posto e da companhia pela qual tem interesse em atuar. “É importante ser você mesmo durante a conversa com o RH ou com o gestor da vaga. É imprescindível se atentar à apresentação pessoal e a postura no momento da entrevista, além de ser pontual. Demonstrar interesse na função com questionamentos também é um ponto positivo”, finaliza Jéssica.

Sobretudo, busque a resiliência nesse momento. Essa palavra vem do latim “resilire”, isso é, “voltar atrás”. É a aptidão de superar suas dificuldades e problemas da forma mais otimista possível, tentando passar pelas tormentas chegando mais forte do outro lado. “Quem é resiliente, geralmente busca um significado nos desafios e procura crescer com eles”, conclui Affonso.

Você é resiliente?

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