16 de dezembro de 2020

Trabalho freelancer deve crescer no cenário pós-COVID


A busca por formas de trabalho mais ajustáveis segue como um dos principais desejos das pessoas quando o assunto é a maneira de atividade laboral, mesmo no cenário trazido pelo coronavírus. É o resultado de estudo global realizado pela ADP Research Institute, com profissionais de quatro continentes.

Preferência por autonomia

A pesquisa, realizada nos cenários pré e pós-Covid-19, indica: na primeira edição, entre os profissionais entrevistados no Brasil, 18% afirmaram preferência por atuar em um serviço freelancer, caso tivessem esta escolha. Já na segunda consulta, efetuada em junho deste ano, essa porcentagem subiu para 20%.

Segundo a vice-presidente de Recursos Humanos da ADP na América Latina, Mariane Guerra, as pessoas estão, cada vez mais, valorizando jeitos de trabalhar capazes de permitir um maior equilíbrio entre vida corporativa e outras atividades as quais lhes interessam. Por isso, é natural vermos um incremento de formas laborais mais flexíveis. 

“De acordo com um outro dado trazido pelo levantamento, com o avanço das novas tecnologias, as quais permitiram aos trabalhadores executarem com facilidades as suas atividades remotamente, os gestores também, estão mais receptivos à implementação de modelos de ofício as quais possibilitem maior tempo livre aos funcionários”, pontua Mariane. 

Trabalho flexível

A porcentagem de brasileiros afirmando: suas empresas possuem uma política oficial a qual permite labuta flexível quase dobrou na comparação com a primeira edição do estudo, passando de 27% dos entrevistados para 50%. 

A primeira parte da análise foi realizada entre os meses de novembro e dezembro de 2019, e ouviu 32 mil pessoas, em 17 países do mundo. Já a segunda edição, ocorreu entre os meses de maio e junho deste ano, portanto, pós-coronavírus. Nesta, foram coletadas as respostas de 11 mil empregados, em seis países (Espanha,Reino Unido, EUA, China, Índia e Brasil), selecionados como representativos das regiões Ásia-Pacífico, Europa, América do Norte e América Latina, para as atividades comparativas.  

Freelance é alternativa

Com a crise, muitos funcionários acabaram desligados de suas corporações. Assim, quem preferiu seguir em sua área de atuação ao invés de investir em outras alternativas, passou a oferecer serviços on-line, como de consultoria e aulas, por exemplo. Afinal, além do retorno financeiro, há também uma retomada de conhecimentos e aperfeiçoamento profissional. Quem tem habilidades específicas, como cozinhar, pode fazer disso, agora, um hobby com geração de renda.

A fim de se manter saudável nesse período e modalidade de atuação, é preciso levar em conta alguns cuidados. Ter boas horas de sono, uma alimentação de qualidade, e praticar exercícios físicos pode ajudar a minimizar o impacto do estresse e manter a ansiedade e a depressão bem longe. 

Responsabilidade das empresas

Nesta pandemia global pela qual estamos passando, os cuidados com a saúde da equipe, seja ela física ou mental, devem ser priorizados. Para isso, o líder deve manter contato constante com o grupo e reportar os principais pontos ao RH a fim de, juntos, encontrarem as melhores ferramentas para fornecer todo o apoio necessário para os trabalhadores.

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Fonte: Nube

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