12 de maio de 2025
16 de março de 2020
De acordo com o Fórum Econômico Mundial de 2018, as empresas já esperavam uma quebra na fronteira entre humano-máquina. Assim, a estimativa até 2022 é de 75 milhões de empregos extintos e 133 milhões de novos adaptados ao ciclo digital.
O ponto divisor de águas nesta fase está relacionado ao bem-estar, esclarece a Estrategista em Personal Branding e Gerenciamento de Carreira, do Rio de Janeiro, Patrícia Dalpra. “A relação com o trabalho está muito ligada ao propósito. Como fazer algo com essência. O financeiro ainda é importante, mas não mais determinante. O novo profissional quer ser feliz agora”, explica.
Com a mudança de cenário corporativo surgem algumas dúvidas. “Gosto das minhas atividades diárias?”, “qual o meu objetivo nesse setor?”, “só estou nesse lugar por causa do salário?”. Por consequência, o conhecimento de si é decisivo.
Foi o caso de Juliana Farias, formada em Design de Interiores, mas atualmente cursando e atuando em marketing. Ela descobriu a falta de sinergia como designer quando já fazia estágio e estava em processo de trabalho de conclusão de curso (TCC). “Eu não era feliz naquela área, fazia minhas tarefas muito ‘empurrada’. Então, comecei a me questionar e busquei me conhecer melhor. Foi um processo de seis meses mais ou menos até me encontrar”, comenta Juliana.
A transição na prática
Por isso, é preciso entender quais são os seus talentos, suas forças, seus valores, além das habilidades a serem desenvolvidas. Isso é, saber ligar os pontos. “O processo de autoconhecimento é incontestável”, defende Patrícia. Dessa forma, a prática da mudança de rotina corporativa é essencial e passa por algumas fases:
A transição não se limita somente a estudantes do ensino superior. Pós-graduandos podem também potencializar a trajetória trabalhista, sem deixar toda a bagagem de lado. Ou seja, existe a possibilidade de estágio, inclusive, para jovens e adultos cursando especializações. Basta estar regularmente matriculado na instituição de ensino.
Em geral, “para enfrentarmos esse mundo tecnológico, os soft skills são nossa maior força. A inteligência emocional é fundamental. Os profissionais precisam ser cada vez mais humanos e se conhecerem bastante. Assim, saberão como contribuir com as organizações e a sociedade”, concluiu Patrícia.
Portanto, siga os conselhos da especialista e seja feliz nos próximos ciclos. O Polo torce por você!
Fonte: Nube