9 de junho de 2025
30 de agosto de 2017
“Essas posições requerem conhecimento de múltiplas habilidades para influenciar e coordenar um grupo com méritos”, afirma a diretora pedagógica do Colégio Batista/Rio de Janeiro, Marta Habidoub. Entretanto, as inseguranças também são diferentes e mais complexas. Para ajudar quem esteja nessa situação, a especialista listou algumas dificuldades e explicou como superá-las. Acompanhe:
– Falhar nos resultados: todos temem não entregar o esperado. O agravante é focar somente nisso e esquecer o gerenciamento das pessoas em detrimento dos processos. Tome cuidado para não forçar a equipe a suprir uma demanda. É importante ficar de olho no caminho percorrido, o desfecho é consequência de um bom percurso.
– Não conseguir transmitir a estratégia da empresa para pessoas diferentes: é comum ter o receio de passar alguma informação e não ser compreendido o suficente. Você deve ser capaz de dialogar com perfis diferentes e, para tal, precisa entender as necessidades dos mais jovens e dos mais experientes. O aprofundamento cultural é fundamental para lidar com essas questões.
– Não obter credibilidade em sua função: “comprometer-se demais, prometer aos seu clientes prazos inatingíveis ou pouco viáveis acabam por prejudicar sua reputação. Atender bem é cumprir o prometido. A confiança em você virá com o tempo”, garante o professor de ética e etiqueta corporativa da Faculdade Estácio de Sá/RJ, Walter Mendonça. Portanto, tenha controle emocional para não exceder na impulsividade e permanecer seguro com seu trabalho.
– Perder amigos e colegas de trabalho: o desafio é manter em equilíbrio as relações com os colegas da linha hierárquica anterior. É preciso maturidade para separar os momentos formais, com cobranças e orientações, das ocasiões leves, como o almoço, pausas e outras situações de descontração.
– Não ser um bom gestor: achar-se o único responsável pelo sucesso do time pode provocar excesso de controles, sufocando e inibindo a equipe. “É necessário delegar tarefas para ser mais produtivo e desenvolver seus subordinados. Você deve ser parte fundamental do crescimento dos outros colaboradores, e não temê-lo. Assim, conseguirá lealdade e respeito”, complementa Mendonça.
– Deixar de atender as próprias expectativas: assumir um projeto por status ou remuneração atende uma demanda temporária e por isso é ineficaz. O mais indicado é avaliar a identificação com os valores da empresa, com o ramo de atuação e com o perfil do grupo de trabalho. Essas noções reafirmam a identidade, motivam e dão sentido às tarefas realizadas.
“Evidentemente, aprender envolve dedicação. Tenha coragem para assumir pontos de melhoria e engajamento para mudar e crescer”, finaliza Marta. E você, se identificou com algum desses pontos? Com essa ajuda, você saberá melhor quais decisões tomar!
Fonte: Nube
